A vacinação contra a gripe já começou em todo o Brasil. Em Anchieta, desde o dia 25 de março, quando foram imunizados os acamados. E desde a última segunda, 1º de abril, já está disponível para todos os grupos prioritários da campanha (confira abaixo), que totalizam um número de 11.325 pessoas.
A 26ª Campanha de Vacinação contra a Influenza seguirá até 31 de maio. As pessoas devem procurar a unidade de saúde do bairro, munidos de documento pessoal e cartão de vacina. O Dia de Mobilização, quando todas as unidades de saúde irão funcionar em um sábado exclusivo, ainda será divulgado.
De acordo com a servidora responsável pela imunização no município, a enfermeira Jaqueline Grassi, a expectativa é que o município supere a cobertura de 71,15% dos grupos prioritários do ano anterior, alcançando para este ano a meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é de 90%.
A campanha tem como objetivo reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza. Ela, que tradicionalmente é realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, neste ano teve início em março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação. Ela é atualizada anualmente, com objetivo de proteger contra os principais vírus em circulação no país, por isso a importância de atualização do esquema vacinal dos grupos prioritários, mesmo tendo tomado a dose no ano anterior.
Para este ano, as vacinas serão compostas pelas cepas: Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1) pdm09; Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2); e Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).
Podem se vacinar:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
• Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
• Trabalhadores da Saúde;
• Gestantes;
• Puérperas;
• Professores dos ensinos básico e superior;
• Povos indígenas;
• Quilombolas;
• Idosos com 60 anos ou mais;
• Pessoas em situação de rua;
• Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
• Profissionais das Forças Armadas;
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
• Pessoas com deficiência permanente;
• Caminhoneiros;
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
• Trabalhadores portuários;
• Funcionários do sistema de privação de liberdade;
• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).